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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

PALACETE PINHO






















Estive no dia 11 de janeiro de 2011, na reinauguração do Palacete Pinho, muitos elogios e muitos senões também. Os senões não se devem a equipe de restauração, mas as pessoas que foram responsáveis, pela extração dos azulejos originais, dos maravilhosos lustres que foram vendidos e do mobiliário de época que também foram leiloados. Minha esperança é que o Governo torne ele um museu da época áurea da borracha, as comunidades, poderiam contribuir com doações de objetos de época. As próprias famílias da Cidade Velha poderiam começar esta campanha, pois é sem dúvida uma grande atração para o nosso bairro.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

PALACETE PINHO

Tive a felicidade de conhecer o Palacete Pinho, ainda mobiliado, estive no leilão e me lembro de algumas coisa.
O Comendador Pinho, também era proprietário do terreno em frente, hoje comprado pela Yamada. A finalidade era não deixar ninguém ficar, digamos, espiar suas filhas. Nenhuma casou. O tia de minha madastra Rosa Oliveira, morava lá, a Zeca, carinhosamente chamada e era dada ao vício do álcool.
Quem administrava o Palacete ápós a morte das herdeiras era o Dr. Eduardo Braga.
O palacete, possui no lado esquerdo de quem estava de frente duas salas. Na primeira via-se ao fundo um grande console de porta a porta, encimado por um grande espelho em cristal e sobre o console potiches em porcelana chinesa, dois e bem grandes. No lado direito na segunda sala chamada a atenção uma grande mesa com mês de dragões  e uma barra que parecia um renda feita na madeira, comentou-se que teria sido vendida para um antiquário do Sul do País. Na grande sala que pegava de ponta a ponta o terreno, via-se mesas e conjuntos de móveis, tipo austríacos, porém muito e muito mal conservados. Os grandes lustres, em cristal, eram local de teias de aranha, braços quebrados e poeira. o saudoso Elias Ohana, foi quem restaurou alguns e hoje se encontram em grandes casas de Belém. Infelizmente não posso citar estes nomes. No porão tinham caixas e caixas de azulejos para reposição, foram arrematados no leilão, que durou três dias. Tinha presépio antigo e outras coisa. No segundo andar grandes guarda-roupas, com imensas portas, uma só, espelhadas com grandes cristais e dentro as casacas ficaram até o dia do leilão. As herdeiras tinham uma pequena televisão preto e branco tipo 14 polegadas e adoravam ficar olhando a novidade. Fico muito feliz com a restauração e hoje certamente para mim será uma grande emoção voltar e reviver as emoções. Na minha casa ainda tenho uma pequena lembrança: quadro ladrinhos hidráulicos, usados no piso do terrace.

LADRILHOS HIDRÁULICOS













Vou anexar no blog, alguns ladrilhos hidráulicos que possui com muito orgulho em minha residência.